No Jardim Botânico de São Paulo a abordagem museológica predominante é a ontológica. Porém, não é a única.
Justifica-se essa classificação por serem apresentadas coleções de plantas, exsicatas, sementes e espécimes da flora em extinção, tudo isto coletado da Mata Atlântica nacional, um patrimônio da humanidade que já foi muito devastado, mas que ainda apresenta áreas preservadas. A partir da sua atuação educativa, um dos objetivos do Jardim Botânico é despertar uma consciência ambiental nas pessoas que o visitam.
Crédito fotográfico: Emile Casasco |
Além disso, os museus ontológicos apresentam duas diferentes formas de interação com o público:
- Público leigo: mostra extratos do mundo natural;
- Público especialista: dando a oportunidade de contato com a pesquisa para ter relação direta com teorias sobre a ordem da natureza e sua evolução.
O Jardim Botânico de São Paulo apresenta também essas duas formas de interação com o público, tendo desde visitantes que vão ao local apenas para fazer piqueniques e para admirar um local de mata em meio à cidade grande até visitantes que buscam os laboratórios do Instituto de Botânica para buscar informações ou oportunidades de realização de pesquisa.
Crédito fotográfico: Emile Casasco |